segunda-feira, 22 de junho de 2015

LUIZ GONZAGA E A CULTURA DO POVO NORDESTINO!

 O ritmo envolvente do estilo "forró pé-de-serra", com sua simples e insuperável formação sanfona-zabumba-triângulo, convidava à dança, mesmo fora do período do carnaval. O sucesso desse tipo de música foi enorme, nos shows a poeira subia o suor descia com o talento de um musico cantor e compositor, que vestido de cangaceiro cantava e encantava retratando a historia do Povo Nordestino.
O que você sabe sobre ele? 
Januário seu pai era sanfoneiro e reparador de instrumentos, ele confiava na audição e na sensibilidade do menino que, ainda com nove anos, já pegava duro no batente, ajudando na roça. Mas ele também tocava sanfona sempre que podia, além de ajudar o velho a conferir as afinações dos instrumentos que acabava de consertar.
Foi tocando sanfona que, anos depois, após fugir de casa e passar pelo exército, o pernambucano LUIZ GONZAGA, já morando no Rio de Janeiro, mudou a música popular feita no Brasil e influenciou gerações, em especial, a partir das décadas de 40 e 50.

Luiz Gonzaga iniciou o seu trabalho como artista mambembe, passava o chapéu para arrecadar uns trocados. Logo depois, já havia se transformado numa das principais atrações da mídia mais importante da época, o rádio. Luiz Gonzaga foi, além de brilhante compositor, um hábil instrumentista, dotado de raro senso rítmico.
Apesar de ser o "rei do baião", ele não o inventou. junto com o seu principal parceiro, o cearense Humberto Teixeira, sistematizaram e popularizaram o ritmo de raiz nordestina, acertando em cheio na demanda nostálgica de uma massa de migrantes que havia fugido da aridez do sertão e escolhido viver em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Nos anos 40, as ondas do rádio estavam repletas de sambas-canções e boleros com temática urbana, que quase sempre tratavam de histórias de amor. Quando Luiz Gonzaga chegou ao Rio, percebeu que o toque de sua sanfona, com seu ritmo marcado, era perfeito para animar festas e bailes. Mas, para o rádio, não serviam aqueles improvisos intermináveis de rodas de festas nordestinas. O que fazer? Trazer a batida, o estilo e a temática do baião para o formato da canção. Foi o que ele e Humberto Teixeira fizeram. 

Quer conhecer o resultado destas Obras Primas? É só você escutar o GRANDE LEGADO CULTURAL deixado por LUIZ. 
VALEU GALERA,
ATÉ A PRÓXIMA!!!



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