Tenho tristes lembranças daquele dia ...
Quebraram minha casa, bateram em minha tia
Quiseram acabar com a negra tradição
Não bastando o sofrimento que foi a escravidão
Ridicularizaram nossa brava história
E aquela covardia lateja em minha memória
E aquela covardia lateja em minha memória
Porque quem bate pode não recordar, pode não mais lembrar
Mas o que leva não esquece JAMAIS!
Mas o que leva não esquece JAMAIS!
Bate Moleque
Saiba que o corpo enfraquece
Bate Moleque
Mas alma forte não padece
Bate Moleque
Só não pense que nos parou
Eu tenho confiança na justiça do senhor.
(Luiz de Assis)
Saiba que o corpo enfraquece
Bate Moleque
Mas alma forte não padece
Bate Moleque
Só não pense que nos parou
Eu tenho confiança na justiça do senhor.
(Luiz de Assis)
O triste episódio aconteceu em 1912 na madrugada do dia 1° para o dia 2 de fevereiro contra as casas de culto afro-brasileiras de Maceió, que se estendeu também por cidades do interior de Alagoas.
Naquela madrugada os Babalorixás e as Yalorixás tiveram retirados à força dos templos seus paramentos e objetos de culto sagrado, os quais foram quebrados, queimados e expostos em praça pública, numa demonstração flagrante de preconceito e intolerância religiosa para com as manifestações culturais de matriz africana.
A liga civil auto-denominada Liga dos Republicanos Combatentes liderou a barbária e aqueles que resistiram foram espancados, foi o caso de TIA MARCELINA que se tornou mais um Grande Simbolo da Resistência Negra Alagoano, que em meio as agressões exclamou: Bate moleque! quebra braço, quebra perna, tira sangue mas não tira saber!
Uma agressão a cultura do Brasil, que a partir deste fato teve em Alagoas um processo chamado xangô rezado baixo, quando eles passaram a realizar seus encontros de forma disfarçada e sigilosa.
Falô galera, até a próxima!
FIQUEM COM ESSA DEMONSTRAÇÃO DE PAZ... AXÉ!!!
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